Não pelo Sol, que me atormenta o dia, mas pela luz que se esvai, como pérolas a porcos fajutos, sem que se acorrentem os mais e se soltem os menos, para que no vazio, no nada, se desprendam as coloniais faces e se descubram, ao dia, aquilo que cada um é sem saber ser.
Cobre-se a vida na candura o branco e o invisível que perdura, sagrado o dia espreguiça-se pela tarde e é Deus (de quem tudo tive) que sussurra: a vida é o que em nós Vive.
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Bj
BShell