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Um post - duas mensagens

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Sobre quem eu não seria se não fosse quem não sou Falava agora com o Norberto , sobre o curioso que é escrever. Adoro escrever, mas mais do que isso, gosto mesmo é de ler os comentários e de perceber o que perceberão as pessoas (deduzo que quem me leia seja pessoa) que lêem. O post anterior - Pequenitates - é sobre alguém, mas não eu. Em primeiro porque as minhas nuvens não são azuis, pelo menos não no tom azul que as pessoas pensam e em segundo porque nem tenho a certeza que tenha sido escrito por mim, apareceu por aqui no computador. Por fim, dou por mim a olhar como criança, a iludir-me como criança, a acreditar como criança, a escrever como criança, mas a cravar garras como adulto (e às vezes tenho vergonha de ter crescido). Sobre a mais velha profissão do mundo (professor) e um amigo De vez em quando "falo" no Norberto neste blog, mas ainda não o conhecem (creio eu). Estava na converseta com ele, via messenger, quando ele envia umas imagens de um livro de final de curso...

Feather theme

Títulos e linhas, palavras e sentidos, tudo armazenado em vários ficheiro de texto que, invariavelmente, morrem sozinhos, esquecidos no computador. Isto é fruto de padecer de um mal, o de falar comigo mesmo, o que faz com que aquilo que gostaria de escrever fosse dito e, assim, já não escrito. Chego perto da Farrusca, deitada ao Sol, pouco faz além de abanar o rabo contra a parede, à espera de um afago. Falo-lhe e ela levanta a cabeça, à espera da habitual carícia no pescoço. Por vezes nem falo, fico a olhar para ela a sorrir e ela, sem que eu me mexa, levanta-se e encosta a cabeça às minhas pernas e fico, assim, ainda a sorrir, com os olhos fechados, partilhando com ela o prazer de estar ao Sol num dia de Inverno. Esta minha característica contemplativa, faz com que me veja a passar por locais e olhar, reviver situações e emoções, como ontem. Apesar das mudanças impostas pelo tempo e o progresso em forma de asfalto de auto-estrada, encontrei uma escola primária onde vi o futuro e...