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A mostrar mensagens de dezembro, 2008

Para ti, o Natal

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Que o Espírito de Natal sejas tu... E que tu, sejas tu sempre que quiseres... Feliz Natal obs .: a imagem foi obtida na Internet, enquanto que as letras foram nevadas por mim
Sentei-me na vereda da minha sombra, arrepio sentidos e sonho com o retorno dos idos, mas dos quatro ventos que uivei todos partiram para lá do que sonhei. Quanto de mim tem nome de pó, lá, no frio e quente da vida, sem mim sinto-me só.
Está frio. Chaves nunca foi quente, mas agora que estou cá por uns dias parece ser mais fria. Vou deslizar para debaixo dos cobertores e deixar que, quase sonâmbulo, as mãos que ainda me valem tentem desenhar as telas que me viram. Eu volto, sei que sim, mas até lá o que vês aqui é isto, mãos com frio e palavras sozinhas.
Venho aqui de passagem, lembrei-me que poderias sentir frio, de facto está bastante frio... Tenho-te deixado sozinho, as próprias letras estranham, mas, olha, não tem dado, não tenho tido tempo... Ultimamente o tempo parece-me ser de outro tempo que não o tempo que conheço, foge-me das mãos, esgueira-se por locais onde não o posso seguir... Estou em Chaves, novamente, toda a semana... A ver vamos, se o tempo me deixa escrever um pouco, na cama, à noite, no caderno, aqui, em qualquer lado, sozinho e frio. Eu volto.