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A mostrar mensagens de julho, 2010

9 minutos, com Fernando Alvim

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Um tema sério, falado muito a brincar. 9 minutos para falar, rir, expor fotografias e... e soube a pouco. Aqui ficam as fotografias. Pós-entrevista e uma pequena amostra do trabalho... Falas tu ou falo eu? Eu? Não, o combinado eras tu! a começar.

Eterno

É por te saber eterno, meu fio de água, que choro a cegueira dos que morrem quando à sombra das noites se erguem para te fazer saudade. Corro-te à nascente, retorno à foz que te abraça em torno de um cais para te sorver, contente, porque te esquecem, os homens e outros que tais, nadando num rio invisível que uma curva escurece, vou traçando a cinzel estes riscos na pele, no papel, meu fio de água, que em mim te sei eterno...

Locais

Nunca arou água a terra molhada embriagada que a meus pés desagua. Oh preces que me acolhem aos vultos da madrugada, sou de vós a ausência na existência do nada. Os locais que me habitam são paisagens que não piso, as amarras que dormitam nos meus braços encolhidos são escadas enlaçadas que vão de mim ao teu abraço. Nada dói mais que a ausência da dor no sulco precipitado de um olhar, porque terei tudo em mim do que sou, quando me olham e me vêm sempre onde não estou...

unusual

É normal o usual, vulgar como o igual, é ameno o barco que se deita ao mar encrespado de tão longe se sentir de casa...

Saberás?