Quero
Quero os silêncios malhados
e forjados
nas costas do destino,
quero a palma dos teus rios bravios
e o leito de desfiladeiros
onde desaguam
secos.
Quero o esquecimento dos dias
e das sombras das noites,
nos sinos que por ninguém dobram
o som aguado
da morte das mãos
e das foices.
Quero a chuva,
de uma estação abandonada
entre frestas do que seria,
de gente com alma caiada
e olhar de rebeldia,
pós e dores e ruídos e sei lá!
quem traça a linha que me separa,
do momentâneo agora
e do eterno já...
e forjados
nas costas do destino,
quero a palma dos teus rios bravios
e o leito de desfiladeiros
onde desaguam
secos.
Quero o esquecimento dos dias
e das sombras das noites,
nos sinos que por ninguém dobram
o som aguado
da morte das mãos
e das foices.
Quero a chuva,
de uma estação abandonada
entre frestas do que seria,
de gente com alma caiada
e olhar de rebeldia,
pós e dores e ruídos e sei lá!
quem traça a linha que me separa,
do momentâneo agora
e do eterno já...
Comentários
Bjinhos com carinho
Nova fã. ;-)
Abraço do Zé
Beijitos
"Quero o esquecimento dos dias
e das sombras das noites,
nos sinos que por ninguém dobram
o som aguado
da morte das mãos
e das foices."
brilhante!
abraço.
abraço.