Sorrisos angulares

O ocaso repetido da manhã,
o som
da Lua a nascer-me no peito,
a tez negra de um sorriso
ido,
trago nos olhos mais ingredientes
e sabores,
sussurro entre dentes
a canção das dores.


As sombras angulares
e a caneta
nua
no caderno,
quem me guia a escrita
crua?

Há uma dor,
um latejar ritmado no peito
que dorme, apenas,
quando sobre o resto do dia
(ido)
me deito...

Comentários

Anónimo disse…
Dia calmo, igual a fluidez de palavras! :)
*.*
Anónimo disse…
Agradeço a sua visita MIGUEL,gostei do seu poema! AMEI!
Anónimo disse…
Deixa fluir... o dia e a noite fundem-se em ti!
Bjs de Luz*

Mensagens populares deste blogue

Pessach

Torrada ou Maria?