Mantra
Tenho na mão
a noite
em comum com um mantra,
ecoo em mim
quase sem me conhecer,
nos cantos da minha casa
doce
alma,
quem me habita?
Jugos
e burgos
que não pertencem à minha pele,
senão o poema que me impele
além de outra noite
e outra,
que pesos se agarram aos sonhos
pendurados nos meus olhos?
Escrevo-te breve,
como um espasmo voluntário
e um frio
que teima em não gelar,
como a brisa leve
e um sudário
deste porto
a naufragar...
a noite
em comum com um mantra,
ecoo em mim
quase sem me conhecer,
nos cantos da minha casa
doce
alma,
quem me habita?
Jugos
e burgos
que não pertencem à minha pele,
senão o poema que me impele
além de outra noite
e outra,
que pesos se agarram aos sonhos
pendurados nos meus olhos?
Escrevo-te breve,
como um espasmo voluntário
e um frio
que teima em não gelar,
como a brisa leve
e um sudário
deste porto
a naufragar...
Comentários
Simplicidade, fluidez, ritmo.
Um abraço
Um dia passarei aqui para te ler com mais calma.
beijo
Bom fds
Cumps
Adorei!!!!!!!!
Beijinhos de carinho e ternura.
Fernandinha
Não te sabia 'ligado' às filosofias zen, aos 'mantras'...
Quem nos habita?! Sonhos de paisagens nunca vividas mas profundamente sentidas.
Sensibilizada por poisares teu olhar em 'noites do anoitecer'!
Uma boa semana