Projectos
Tudo começou em 2007, com um convite do Norberto Valério. Daí a começar a percorrer a linha do Tua foi um instante e tudo desaguou no projecto Alma Tua.
O caminho continuou e, lentamente, chegamos a outro encanto, a Rota do Românico.
Conheça um pouco melhor os projectos nas linhas abaixo.
Cada título dá acesso à página do projecto.
O catálogo da exposição pode ser obtido aqui.
Mais tarde, o convite para estar presente na Escola Secundária de Penafiel, por duas vezes, onde pude compreender o que se lê do que escrevo, mesmo não sendo o que queria escrever.
O momento fica imortalizado por um poema musicado por duas alunas, cujo talento ultrapassa largamente o meu. Ouça.
O caminho continuou e, lentamente, chegamos a outro encanto, a Rota do Românico.
Conheça um pouco melhor os projectos nas linhas abaixo.
Cada título dá acesso à página do projecto.
Alma Tua
“Alma Tua” é um projecto artístico (e desde Novembro de 2019, um livro com a chancela da Guerra e Paz Editoras), constituído por fotografias de Norberto Valério e textos meus (poesia e conto), versando sobre o Vale do Tua, que nasceu para procurar mostrar a beleza das terras, das gentes, da sua alma e sensibilizar para a sua salvaguarda.À medida que o tempo avançava e o caminho abandonado de cascalho, carris e travessas, ficava para trás o que era um projecto tornava-se em sonho, palpável e objectivo. Percorrer a linha do comboio, falar com um punhado de pessoas, semear aqui e ali uma fotografia ou deixar gravada numa travessa um poema avulso, tudo se transforma numa vontade de preservar aquilo que, ultimamente, até porque a memória dos autores não perscruta tão longe assim, os sucessivos governantes (propositadamente com g minúsculo) tendem a fazer: fazer desaparecer o sorriso digno dos transmontanos em geral e dos habitantes dos concelhos directamente afectados pelo assassínio da linha do Tua em particular.
Sem ter quem defenda a bondade da arrogância política, os que não têm voz e que pela força do isolamento acreditam em quem lhes atira umas palavras caras acompanhadas de fato e gravata, que se chamou domingueiro há idos, soçobram ao genocídio mudo, à devassidão moral de quem promete e nunca cumpriu.
É impossível, quando se veste um pouco mais de alma, ficar indiferente à beleza do Vale do Tua.
É impossível, quando se ouvem Pessoas, ficar indiferente ao grito mudo de gentes com a porta sempre aberta.
Sem arrogâncias ou falsas modéstias, este projecto tem como Sonho preservar o vale do Tua.
Esperamos que o leitor possa encontrar um pouco daquilo que os autores viram, mas, acima de tudo, possa entrar no mundo daquilo que sentiram e que está por detrás dos pigmentos das cores ou das curvas das letras.
Por Trás-os-Montes.
Pelo Tua.
Rota do Românico: Caminho de Encanto
A mostra é composta por um conjunto de fotografias de Norberto Valério e poemas meus, que remetem para o património da Rota do Românico. Trata-se de uma exposição itinerante, composta por 24 fotografias e 24 poemas, divididas pelos 12 concelhos que, à data, compõe a Rota do Românico.O catálogo da exposição pode ser obtido aqui.
O que caiu no regaço seria do vento ou da vida, de peregrinos que sem darem um passo terminaram o seu caminho ainda antes de o partilharem com o olhar.
Na minha rota cabem todos os que lá desejam descansar, não levarei comigo o caminho, apenas o encanto, os abraços e acenos, os olhares e as terras com seus sabores amenos.
Chegarei ao final do caminho apenas para cair nos braços das minhas memórias, despojado de casas, bens e males, levando apenas a peregrinação de quatro capitéis.
Entregarei o cajado à terra, encarregar-se-á de o transformar em paisagem para seguir caminho novamente, junto a outros peregrinos, passados e futuros, que o tempo desloca-se de forma assíncrona para quem chega à sua catedral, sem vestes ou alimento, suportando cajado e fazendo rota por mais um dia, até o caminho ser caminho, de encanto.
Deixo-te a paisagem, a companhia, as letras escritas e todas aquelas que nunca soube pronunciar, talvez as recebas quando o teu caminho escrever os meus passos.
Para lá do que vejo
Em 2007, o explodir dos blogs fez surgir a pretensão de todos, incluindo eu, sermos escritores. O passo seguinte foi a publicação do pequeno livro "Para lá do que vejo", editado em 2007, apresentado na Casa da Cultura de Paredes para os amigos.Mais tarde, o convite para estar presente na Escola Secundária de Penafiel, por duas vezes, onde pude compreender o que se lê do que escrevo, mesmo não sendo o que queria escrever.
O momento fica imortalizado por um poema musicado por duas alunas, cujo talento ultrapassa largamente o meu. Ouça.
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