Sorriu-me a maré dourada que se estendia, pelas sombras do que o Sol não cobria.
Ondas de lavoura e espuma de milheirais, na irregular costa da simplicidade de amar a terra, eis os despojos sem guerra!
Um arado que se verte pelo olhar, eu e as nuvens a suspirar, o texto que teima em falar e eu, navegante, calado, sem me saber sequer vocalizar, porque há um hiato entre as vagas das vidas
onde não sei nadar.
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