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A mostrar mensagens de junho, 2025
Sorriu-me a maré dourada que se estendia, pelas sombras do que o Sol não cobria.  Ondas de lavoura e espuma de milheirais, na irregular costa da simplicidade de amar a terra, eis os despojos sem guerra! Um arado que se verte pelo olhar, eu e as nuvens a suspirar, o texto que teima em falar e eu, navegante, calado, sem me saber sequer vocalizar, porque há um hiato entre as vagas das vidas onde não sei nadar.