O vento queimado
ondula
as cinzas no olhar de quem não se vê,
a fuligem é tudo o que resta.

O respirado matinal
enrubescido
humilha o solitário tição exaltado,
a vaidade morreu.

O firmamento apagado
nubla
a pauta luminosa do que resta ao infinito,
este corpo não sou eu.

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