Halloween

Ei-las!
Bruxas!
Nas máscaras que não caem,
Nos dias escondidos,
Das vidas que nos esvaem.

Virulenta,
A placidez de um abraço escondido,
Em sorrisos no olhar
Que o ego apascenta.

Clausura,
A hermética existência imposta
É salubre ditadura?

Não me omitam nos arco-íris!
Desinfectem-me a alma
Com o âmbar, néctar dos Whiskeys!

E ainda que me soçobre em prantos,
Deixem-me pecar arfante pela noite
Pois amanhã acordam os santos!

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