Nas Tuas mãos

Não te afoita o despreparo,
nem a cálida impressão da vida no seu anteparo.

Rasgas caminho ombreando forças com o vazio dormente,
sorris na ruga desgastada das vidas que,
a teu toque,
amanhecem crianças
novamente.

De teu labor
sorrisos ondulam
nos ribeiros do teu suor.

Da noite iluminada à luz do silêncio apagado,
em leito descansas
sob o céu de um cansaço chorado.

Hoje o aconchego parece-te cru,
mas amanhecerá futuro nos corpos torpes que visitaste
porque tu, és tu!

Não desvaneças a distância dos saudosos abraços,
aos pais e avós como a teus irmãos.

É o próprio Deus,
que, dos teus braços, faz as Suas mãos.

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