Nas Tuas mãos
Não te afoita o despreparo, nem a cálida impressão da vida no seu anteparo. Rasgas caminho ombreando forças com o vazio dormente, sorris na ruga desgastada das vidas que, a teu toque, amanhecem crianças novamente. De teu labor sorrisos ondulam nos ribeiros do teu suor. Da noite iluminada à luz do silêncio apagado, em leito descansas sob o céu de um cansaço chorado. Hoje o aconchego parece-te cru, mas amanhecerá futuro nos corpos torpes que visitaste porque tu, és tu! Não desvaneças a distância dos saudosos abraços, aos pais e avós como a teus irmãos. É o próprio Deus, que, dos teus braços, faz as Suas mãos.