Que farei eu, quando o infinito terminar com a luz dos meus olhos e me descobrir, então, pedaço de terra, aluvião, um vento à sorte sem incomodar os véus, que farei eu, Deus?
Que farei eu, na ternura do amanhecer, quando em cárcere não me vir sobrevoar os montes, eu, sobre barcas e carontes, nada mais aprisionando do que a ilusão, hoje é ontem, amanhã é não.
Que farei eu, terra alcalina da súplica numa hortênsia, casta de cepa sem afluência de seiva bruta, em silêncio de tarde de domingo.
O infinito, a terra que me quer inaudito e eu, sem o saber, planto mundos porque não o sei dizer.
Que farei eu, na ternura do amanhecer, quando em cárcere não me vir sobrevoar os montes, eu, sobre barcas e carontes, nada mais aprisionando do que a ilusão, hoje é ontem, amanhã é não.
Que farei eu, terra alcalina da súplica numa hortênsia, casta de cepa sem afluência de seiva bruta, em silêncio de tarde de domingo.
O infinito, a terra que me quer inaudito e eu, sem o saber, planto mundos porque não o sei dizer.
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