Por encomenda... "poesia à medida"
Ontem
quando te nascia o amanhã
dei às letras o futuro enrubescido,
porque a cada sorriso ensinado
surge um ocaso feliz agora
que, pacificamente, se faz passado,
e não que te pertençam as horas,
mas porque o tempo
o teu infinito
é meu porto seguro
onde (em mim) moras.
***
Deus
em teus braços deposito os meus,
saídos do ocaso às madrugadas que sorvo
quero-me às sombras que urdem pelo fim
protegendo-os ao Inverno
Pai
que chova só em mim.
E neste dia que se abre ao mundo
benze-me tarde esta tarde na recordação
de meu ventre a homem
terá sido apenas um segundo?
Agora, nos teus olhos brilho
e os meus que levanto ao céu
digo, filho,
toma este caminho, é teu.
***
Não se cansam arfantes as palavras
onde joga o destino,
numa vida sem errantes amaras
no limite onde não sucumbe o início
o tempo que passo comigo
chama à noite pela companhia,
um amigo.
Queiram-me as mãos que outras mãos vencem
e dias longos onde se espreguice calmamente a noite
quando a vida em ti se avizinha
há toda essa felicidade
tua
mas também minha.
***
Levo comigo as mãos no olhar,
no abraço dado ao vazio
não amado
há um encontro em mim com a vida
o desejo de me fazer lar.
A noite lentamente sorvida pelas luzes fugidias
sai no regaço
escondida
com risos e cumplicidade de quem mora nos meus dias.
Brindo ao cansaço e esqueço a loucura do labor
hoje mora apenas, em nós, o amor que ecoou
e nesse feliz retrato onde me levo comigo
há o sonho que também estou
e onde vos me estendo como abrigo.
quando te nascia o amanhã
dei às letras o futuro enrubescido,
porque a cada sorriso ensinado
surge um ocaso feliz agora
que, pacificamente, se faz passado,
e não que te pertençam as horas,
mas porque o tempo
o teu infinito
é meu porto seguro
onde (em mim) moras.
***
Deus
em teus braços deposito os meus,
saídos do ocaso às madrugadas que sorvo
quero-me às sombras que urdem pelo fim
protegendo-os ao Inverno
Pai
que chova só em mim.
E neste dia que se abre ao mundo
benze-me tarde esta tarde na recordação
de meu ventre a homem
terá sido apenas um segundo?
Agora, nos teus olhos brilho
e os meus que levanto ao céu
digo, filho,
toma este caminho, é teu.
***
Não se cansam arfantes as palavras
onde joga o destino,
numa vida sem errantes amaras
no limite onde não sucumbe o início
o tempo que passo comigo
chama à noite pela companhia,
um amigo.
Queiram-me as mãos que outras mãos vencem
e dias longos onde se espreguice calmamente a noite
quando a vida em ti se avizinha
há toda essa felicidade
tua
mas também minha.
***
Levo comigo as mãos no olhar,
no abraço dado ao vazio
não amado
há um encontro em mim com a vida
o desejo de me fazer lar.
A noite lentamente sorvida pelas luzes fugidias
sai no regaço
escondida
com risos e cumplicidade de quem mora nos meus dias.
Brindo ao cansaço e esqueço a loucura do labor
hoje mora apenas, em nós, o amor que ecoou
e nesse feliz retrato onde me levo comigo
há o sonho que também estou
e onde vos me estendo como abrigo.
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