Na escarpada nesga
do papel
manuscrevo o horizonte
onde formo relevos, a cinzel,
com o olhar não vergado
em que me fujo, 
evado
a monte
sem me encobrir a cidade,
longa nuvem na sombra
curta
meu corpo habitado por mim
ainda luta apraz
para que no sossego inaudito
dos dias que não existem
eu me veja nublado,
em paz.

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