Ecos
Som
De mim a ti
Quantos tons?
Que navegamos na vocalidade do que sentimos
Que idade resta de nós?
Na projecção do que aprender
Saudamos as vozes do saber.
Quantos de nós
Podemos almejar a que o silêncio
Seja por fim o infinito calado na mudez
A mesma que transforma estas mãos
Em nudez.
Folha branca onde te organizo
As pautas onde repousarei notas
Soltas
De albatroz vestidas
Surgem vidas por uma só voz
Quem de nós surge nas avenidas
Lassas
Dos vocábulos taciturnos e sós
A que me entrego solene e calada
Vós
Caladas e solenes entrego-me
Que o pregão seja sussurro
E o sussurro sussurrado me embale
Pois de nada vale a voz
Se o calar gnóstico sucumbir
E de rosto meio fechado
Quase inanimado
O sorrir
Se vir
Sem voz…
Sem
Nós
De mim a ti
Quantos tons?
Que navegamos na vocalidade do que sentimos
Que idade resta de nós?
Na projecção do que aprender
Saudamos as vozes do saber.
Quantos de nós
Podemos almejar a que o silêncio
Seja por fim o infinito calado na mudez
A mesma que transforma estas mãos
Em nudez.
Folha branca onde te organizo
As pautas onde repousarei notas
Soltas
De albatroz vestidas
Surgem vidas por uma só voz
Quem de nós surge nas avenidas
Lassas
Dos vocábulos taciturnos e sós
A que me entrego solene e calada
Vós
Caladas e solenes entrego-me
Que o pregão seja sussurro
E o sussurro sussurrado me embale
Pois de nada vale a voz
Se o calar gnóstico sucumbir
E de rosto meio fechado
Quase inanimado
O sorrir
Se vir
Sem voz…
Sem
Nós
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