Tento perceber em que lado de mim quer a vida que eu viva.
Se pelo saltitar pardalesco de nuvem em nuvem, se pelo nebular saltitado de pardal em pardal.
Aqui já nem vive o bem, nem se amortalha o mal.
Quando a vida tenta perceber de que lado vivo, respondo-lhe no calado grito do que escrevo, a vida se vive em mim habita no horizonte que construo a cada piscar de olhos, não há lugar para dimensões quando o infinito é da cor do universo que finda.
Há tempo, ainda?
(fragmento I de crónica na Bird Magazine, 16/07/2017)
(fragmento I de crónica na Bird Magazine, 16/07/2017)
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