Tenho que esperar que o futuro adormeça, para só aí poder tirar-lhe da fronte, em silêncio, a madeixa que se cola à sua vida e o faz pensar ser algo a ter. Ganha o futuro e eu, calado, à espera que acorde e eu possa fingir dormir à revelia da rotação sobre um despossuído eixo. Translado-me e por aqui me deixo.

(fragmento II de crónica na Bird Magazine, 16/07/2017)

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