Preteritamente vagueio
destino vai a quem se presenteia
sei-o
entre o volátil e a teia
na caligrafia noctívaga em que amanheces
pelas rugas que o cansado dia cultiva na tua face
a vida não se ganha
nasce.
Conjuntivo-me às página abertas
calculo-me à subtracção papírica
o lápis adormece-me de pálpebras abertas
arqueando a esfera celeste
desdoura-se
e escreve a negro sobre o carvão
a esperança que tatuo no invisível
que me leva pela mão.

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