Não há necessariamente um início corpuscular, bastaria o vento e o sol tímido por entre as nuvens, para saber que o mundo foi feito para ser terminado em pormenores que se remetem ao olhar silencioso por entre as folhas de tília e o saborear morno e terno de uma bebida fumegante à janela de um abrigo a que chamo casa. 
Por lá estar, mesmo sem estar, remeto-me sem destinatário na esperança que a volta do correio me deixe a orbitar a certeza de a cada passo poder saltar sobre as esverdeadas pedras soltas do riacho.
Procuro.
Nem sempre me acho.

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