Na manhã em que madrugo descubro, 
ensonado, 
sou sujeito 
a caminhar sem predicado, 
nem recado, 
na obliquidade paralela 
entre o meu olhar
o horizonte, concorro, 
comigo, quem de mim chega primeiro à fonte, 
quase 
sem voz, 
encontrar-me, nascente. 
E foz.

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