Aconchego-me,
ao peito a noite que adormece
nas paredes
sombras luzidias em estrelas caídas,
tenho-me prece
quem se cura das feridas?
De mim a eu
distância
a quem nunca cresceu
repousam os olhos, cansados,
na infância
onde perderam todos os pecados.
Do que uso
só me cabe a cama na divisão
o meu lar habita
oportuno
encolhido
no meu coração.

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