Para onde caminhas mudo com o excesso dos teus dias à socapa salientando-se, eles, pelo despropósito da eternidade que deles borbulha? Haverás conhecimento pela chuva que espreita por entre o síncrono rasgar da tarde em tons sem denominador?
Interrogo-me por entre o significado e escondo-me à vista desarmada para que nunca te esqueças de mim pelo facto de jamais me teres lembrado.
Eu não nasci, fui arado.
Cobre-se a vida na candura o branco e o invisível que perdura, sagrado o dia espreguiça-se pela tarde e é Deus (de quem tudo tive) que sussurra: a vida é o que em nós Vive.
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