Gaiarro-me na falta de minotauros. A justiça comenta para com a ignorância "havemos de deixar cair a venda", mas não passam de surtos e, por isso, efémeros lampejantes no final de uma tarde que se quer encostada à noite que por aí surge. 
Tudo urge.
O mundo, as pessoas, o tempo, o inumano.
A porta mantém-se aberta para as nuvens que ameaçam protelar o infinito de um trovão sem relâmpago, talvez seja este ribombar o despertar afoito de quem se adormece enquanto acorda, um pouco como as nuvens negras, eternas parideiras de um aguaceiro que teima esparramar olhos fora.
Se não pessoas, quem seremos agora?

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