Do meu caminho, só meu, vejo passar por mim todas as paisagens que um dia pintei na carteira da escola, ao som abafado do lápis sobre a madeira enrugada. 
O papel, alvo, sai-me das mãos como se todo o menos que me veste sobejasse em encadernações que carrego no braçado. 
Hoje espero que chova e não, não estarei abrigado.

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