É na cálida madrugada do teu olhar que vejo o nascer de um dia futuro.
O alimento da curiosidade traz-se pelos ombros carregados de dúvidas e ilusões, tuas e dos bichos-papões.
Enquanto a vida não te molda adulto e te vinga pelas paredes de prédios devolutos que são as ideias de outrém, ergo-te à luz da lua e advogo-te às estrelas enquanto brindo com o breve nevoeiro, que te proteja o guerreiro adormecido da tua visão do amanhã.
Tu.
Criança.
Sã.

(fragmento V de crónica na Bird Magazine, 16/07/2017)

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