Gostava que todos os tempos caíssem, como se alguém abanasse a árvore que os frutifica, a meus pés, podendo apanhar um a um, armazená-los na minha t-shirt suja, correr para casa feliz com a minha riqueza de ter, para saborear, todos os tempos que plantei.
Cobre-se a vida na candura o branco e o invisível que perdura, sagrado o dia espreguiça-se pela tarde e é Deus (de quem tudo tive) que sussurra: a vida é o que em nós Vive.
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