Vou não indo, a decisão toma-se quando não se decide. Por crer, creio que o amanhã poderá querer ser diferente, trazer o que se faz ausente, permitir que floresça um caminho do qual se sente apenas o odor, a certeza da incerteza, a volatilidade do infinito em constante mutação. Estão-nos a parir, vamos nascer com olhos nas estrelas, mas por enquanto o mais próximo de lá é o olhamento de uma brisa ténue, quase sem vento.

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