Acredito, um dia, dois que sejam, a indiferença pese menos que a diferença e por esta o trigo possa seguir adiante, sementeira e seco na eira e até o joio alimente, não a bolsa de quem semeia fome, mas quem no fundo do esquecimento nos olha, de frente.
Cobre-se a vida na candura o branco e o invisível que perdura, sagrado o dia espreguiça-se pela tarde e é Deus (de quem tudo tive) que sussurra: a vida é o que em nós Vive.
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