Vai lá à vida, mas não regresses sem me trazer a colhedura do que ficou por semear. Vão  fazer-me falta, os frutos, as bagas, o barulho esvoaça dor das cigarras.
Vai lá à vida e traz-me um pouco das novas, das que ensinam a viver, mesmo quando o frio faz gretar lábios e rezamos para que no frio da paragem do autocarro, à sombra, nos olhe do lado de lá, ao sol, a vinda do transporte ou, atrasando o passo, chegue primeiro a sinceridade e, fazendo do meu tremor seu braseiro, me abrace até se ebulir a saudade.

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