Espero pouco da paciência. Basta-me o colo matizado do horizonte crepusculado em tons de azul e lilás. O frio parece alimentar-se da minha cara, enruga-me as próprias rugas e eu soçobro, impludo, na esperança de nascer fora de mim. Curioso como o fumo que nos acompanha numa noite solitária entre caras estranhas nem sequer é nosso.
Cobre-se a vida na candura o branco e o invisível que perdura, sagrado o dia espreguiça-se pela tarde e é Deus (de quem tudo tive) que sussurra: a vida é o que em nós Vive.
Comentários