Vou dizer-te que a vida arrefece nas mãos. Tenho-a no fundo da concha que formei. Sinto sede, mas não sei beber. Nem viver. Vou dizer-te que a vida sente-se mais leve quando nos ajoelhamos perante o frio e, tremendo, ganho coragem e peço-lhe caminhos com palavras que sonhei escrever
Cobre-se a vida na candura o branco e o invisível que perdura, sagrado o dia espreguiça-se pela tarde e é Deus (de quem tudo tive) que sussurra: a vida é o que em nós Vive.
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