Dá-me apenas o crepitar e um salpico de odor a lenha recém cortada. Não preciso de lareira, o lume não sendo criança, ainda se desprende da lenha e sobe o possível, para se deixar cair, uma e outra vez, na cadeira sem braços.
Cobre-se a vida na candura o branco e o invisível que perdura, sagrado o dia espreguiça-se pela tarde e é Deus (de quem tudo tive) que sussurra: a vida é o que em nós Vive.
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