Selecciono letras para que as palavras possam escolher que frases formar. A liberdade habita no bico, no aparo, na tinta que se desliza pelo canelado friso do texto ainda antes de ser lido. Hoje decidem-se pelo raspar no áspero papel, sem olhar para trás. Palavras de homem, em desejo de rapaz.
 Cobre-se a vida na candura   o branco   e o invisível que perdura,   sagrado   o dia espreguiça-se pela tarde   e é Deus   (de quem tudo tive)   que sussurra:   a vida é o que em nós Vive.  
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