Vou deixar o silêncio entre nós, noite, falo contigo de pés descalços e assoberbado pela tua magnitude e simplicidade. Afinal, de tão portentosa e estrelada, podias nem sequer falar comigo, mas comoves-me quando viro costas e tu, candidamente, com o peso de um orvalho, me passas um braço imaginário e dizes: tens em mim um amigo.

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