Do calor faço imaginação, pelas curvas o destino, a paisagem sobe-me à mao, a palavra instrumento que desafino. Pudesse o Sol subir tão alto e prolongar a sombra do futuro na fachada da minha morada, mas a minha morada é pousio que habito sem dormir, as paredes do meu quarto são as luas reunidas quando por entre serenamente movimentadas plantas te vejo sorrir.
Segue o traço da minha mão, chama-lhe linha da vida, por ela um ribeiro secou quando Dezembro terminou sem nunca ter Primaverado.
Vou dormir, agora, sem nunca ter acordado.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Pessach

Torrada ou Maria?