Ainda que a queda da chuva sobre a areia solte notas de cheiro a seco molhado, deitado consigo ouvir os grãos de areia murmurarem. Entre cada um deles separa-os um vazio completo de nada, nada que os possa impedir de aspirarem serem um só.
Cobre-se a vida na candura o branco e o invisível que perdura, sagrado o dia espreguiça-se pela tarde e é Deus (de quem tudo tive) que sussurra: a vida é o que em nós Vive.
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