Guardo tudo o que não digo no meu invisível alforge. Estão lá, bem protegidas, até ao dia em que me vença a vontade de viver sem pés nus, chãos, e me alimente das palavras e não dos gestos que teimam em mover as horas e minutos ao encontro da leira sombreada onde, pelo fresco, me deito e descanso.

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