Nada me apraz mais que a certeza de olhar para o horizonte e saber que atrás do último passo seguir-se-á o infinito.
Este infinito vai-se enchendo de palavras e frases findadas, é do efémero que nasce a lembrança pura, cristalina e porosa, apesar de sólida, que se entranha em nós e se encolhe a um canto da alma, à espera que a lembrança de um dia inocente traga à luz aquele pequeno nódulo de alegria.
Correção, há algo que me apraz. Talvez mais.
A possibilidade de um dia herdarmos a paixao de nós mesmos e reaprendermos a ser infinito, ainda que não vejamos o horizonte.

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