Para as memórias do vivido, do não vivido, das cataratas de sonhos que caem nas profundezas da água que me banha os dedos dos pés e as minhas calças molhadas pelo caminho lamacento. Ondular sem mover o corpo, ao sabor do vento e da música, de todos os abraços calibrados pela distância entre dois corpos. Chovem raios de sol.
Cobre-se a vida na candura o branco e o invisível que perdura, sagrado o dia espreguiça-se pela tarde e é Deus (de quem tudo tive) que sussurra: a vida é o que em nós Vive.
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