Vou frio ao caminho
pela noite que se aninha no meu bolso
e me entra enregelada
quando me encontro sozinho.
Perdi, as letras, quando as pensei,
deixam de serem minhas para se transfor(mar)em
legenda do que sou.
Ouvira que o tempo acabou,
mas o som de uns passos no descampado
que é o céu, estrelado,
traz-me lembranças de sonhos,
de água à margem de um quadro cansado.
Nem toda a mão tem solo arado.
Escudo-me à vida,
ao seleccionado acto de no mundo jogar
em equipa de um elemento só.
As minhas quadras delimitam-se
por letras que ousam viver,
entre o abraço
e o cansaço,
de todos os olhares que não conseguiste ver.
pela noite que se aninha no meu bolso
e me entra enregelada
quando me encontro sozinho.
Perdi, as letras, quando as pensei,
deixam de serem minhas para se transfor(mar)em
legenda do que sou.
Ouvira que o tempo acabou,
mas o som de uns passos no descampado
que é o céu, estrelado,
traz-me lembranças de sonhos,
de água à margem de um quadro cansado.
Nem toda a mão tem solo arado.
Escudo-me à vida,
ao seleccionado acto de no mundo jogar
em equipa de um elemento só.
As minhas quadras delimitam-se
por letras que ousam viver,
entre o abraço
e o cansaço,
de todos os olhares que não conseguiste ver.
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