Não fosse pelo vento,
seguro à vida que se atropela à minha frente,
teria eu, há muito, volitado pelo espaço sem destino,
mas quer o tempo,
que não eu,
permanecer sentado neste jardim que imagino,
plantado de cascalho com óleo
onde o silvo destes vultos oscila entre o tumulto e a pacatez,
de espantalho usado vestes à discrição
o trapo que vai e vem,
como o fumo do cigarro,
não fosse pelo ar gelado
que se faz vento, outra vez.

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