Acabo de saber, pelo tempo, que vai longe ele mesmo. Acredito que se tenha ateízado e desistido de acreditar em nós. É-me fácil imagina-lo em cima de uma oliveira, olhando distraído para os dias que conta num rosário de caroços, sem saber que a sua crença num propósito maior sobeja pela metade do que lhe falta. Faltamo-nos uns aos outros, sem agressões, que de arbitrariedade estamos nós mal servidos, mesmo sem palavras, daquelas que não sei articular. Sim, acho que o tempo, sempre ele, se moveu e deixou esbater acima do xyz, para ver o que faríamos nós, ou Nós, se nos soubéssemos eternos. Começando pela singularidade, só se nos arrancassem à dentada o ego poderíamos ser próprios, não propriedade. E terminando na pluralidade, só se nos pintássemos de cegueira, nos queimassem os odores com os grilhões em brasa, para que não nos víssemos, cheirássemos e assim podássemos os ramos e partidos, para sermos cada um e o outro. Folgo saber que não esto...