Olá tempo. Vamo-nos encontrando às escondidas, quando metes por baixo da porta um panfleto com os meus sonhos e, sobressaltado pelo alarido do papel a deslizar sob o ar e sobre o mundo, abro a porta já só para te ver de costas, a descer os degraus para um local que não conheço.
Cobre-se a vida na candura o branco e o invisível que perdura, sagrado o dia espreguiça-se pela tarde e é Deus (de quem tudo tive) que sussurra: a vida é o que em nós Vive.
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