Creio nas palavras, ainda que silenciosas, que escorrem pelos olhos de quem não precisa ver.
Creio no que vejo, ainda que cego, que entra pelos poros das histórias que não sei escrever.
Creio e por querer crer sei que em cada frase há letras que desenhei e não abracei.
Sinto falta de me sentar na beira do Universo, debruçar-me, balançar as pernas e lançar uma mão cheia de estrelas para o firmamento. Saltar depois e aterrar num planeta qualquer, apenas pelo prazer de olhar para cima e tentar descobrir, ou escrever, os pequenos pontos cintilantes que foram eu num momento.
É quando sinto ser necessário não crer que sei que existo.

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