Um dia, a manhã vai nascer sobre uma caneca gasta cheia de um café negro e forte, onde bóiam ainda restos da boroa que lá molhei após ter aberto o pequeno postigo que, orgulhoso, pisca o olho a cada inverno que passa e eu, a cada café, o pão nosso de cada dia.
Cobre-se a vida na candura o branco e o invisível que perdura, sagrado o dia espreguiça-se pela tarde e é Deus (de quem tudo tive) que sussurra: a vida é o que em nós Vive.
Comentários