É de encontro ao vidro embaciado pelo café que ainda sobra no copo que fecho os olhos e, mentalmente, desenho as paisagens que sei existirem noutras dimensões. 
Fico aqui, assim, como quem se adormece ao som da chuva, porque sei que vais embora, a deixar que a imaginação me conheça, apresento-me e ela ri-se, já me conhecia, diz ela, e quando abro os olhos e me afasto, já o vidro desembaciou, não há rastos de dedos, nem imaginários, apenas o vidro e agora, quem se embacia, sou eu.

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