Pouco melhor, além de ser chuva, que saber-me vivo ainda que por momentos, longe de toda a falácia que suga domingos e dias inteiros à serenidade. Lá fora, como por magia, há um barraco velho que ameaça cair, toscos blocos de um granito rude qb, um telhado de colmo parido e um pequeno facho de palha, onde me deito, apenas para ouvir a chuva e ver estas pequenas labaredas que, timidamente, dançam embrulhadas com o vento já depois de me aquecerem o café, com que aqueço o corpo e, a caneca, me aquece as mãos. Pouco há a mais além de mim mesmo, do que transpor mundos e vidas num só segundo, como se nunca tivesse o mundo feito de si mesmo uma pequena bola colorida, pelos olhos de uma história, a mesma que nunca escreverei, porque a vivo.

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